Com dinheiro e truques digitais, fraude prejudica músicos que têm números verdadeiros. G1 investiga 'mercado de plays' e fala com sertanejo que admite sucesso inflado no YouTube. O número que você vê abaixo de um clipe no YouTube ou de uma faixa no Spotify a cada dia que passa é mais respeitável para os músicos. Em um mundo em que a música é mais digital e menos física, ter muitos "plays" pela internet indica sucesso, rende direitos autorais e leva a convites pra shows, festivais e outras mídias. Estes números podem significar muito pra carreira de um artista. Porém, para o público, eles nem sempre representam uma coisa: a verdade.
Pela luta para aparentar sucesso, artistas têm usado outros aliados e também fãs reais. A briga pra acrescentar a contagem envolve robôs e exércitos de falsos ouvintes que fraudam as cifras. Muitos web sites cobram pra inflar artificialmente os números, mesmo que serviços de streaming proíbam a prática nos termos de uso e tentem vigiar e banir fraudadores. Advogados dizem que a manipulação da contagem pode ser ponderada crime de estelionato pela lei brasileira, porém, por causa de ela ocorre em sites estrangeiros, o procedimento boa seria custoso.
Quer mil views a mais no seu clipe? Assim como há venda de seguidores, likes e até unlikes (eles recomendam adicionar um pouquinho de descurtidas em meio a um pacotão de curtidas, pra parecer mais natural). De onde vem este milagre da multiplicação? Todos os websites contam a mesma história: têm uma rede de parceiros, ouvintes reais. Como Estão Os Ex-participantes Do "Big Brother Brasil 17": Relembre Os Candidatos comum é que todos os plays são orgânicos.
Saiba Como Usar A Web Em prol Da Tua Empresa - PEGN . O Inbound Marketing Nas Redes Sociais de venda fazem uso robôs, isto é, pcs programados pra acessar automaticamente filmes ou realizar novas interações para aumentar os números. 2. Há bem como "fazendas de likes". Normalmente funcionam em locais pobres da Ásia. São painéis com centenas de celulares que ficam o tempo inteiro gerando estes cliques (diretamente por pessoas ou controlados por Computadores - acesse vídeo da GloboNews abaixo). 3. O último truque é negociar espaço em playlists populares. Há site de "classificados" com gente cobrando para adicionar músicas em listas com milhares de seguidores.
A fraude pode prejudicar os artistas que não a praticam. A renda de direitos autorais do streaming sai de uma parte do faturamento de organizações, como Google (dona do YouTube) e Spotify. O montante é distribuido aos artistas de acordo com o número de execuções das músicas. Ou melhor: quem tem plays falsos poderá receber mais e recolher porção dos honestos.
Não é incomum o YouTube diminuir a contagem de plays de um filme ao discernir acessos artificiais. Em fóruns de músicos, há relatos de artistas que foram banidos depois de comprarem milhares de plays nos sites piratas. Entretanto também há quem passe ileso. O G1 analisou quatro web sites que cobram pra acrescentar o número de plays. Como No Caso Da Ex-BBB Fani: O Que Fazer Se Hackearem Seu Instagram? têm origem nebulosa. 2. O Streampot, holandês, era bastante citado.
Nos dias de hoje, entretanto, ele direciona os pedidos de compra pra outro web site, o Streamko, sem explicar a relação entre as marcas. 3. O Massmediaplus, inscrito no Canadá, não apresenta nenhuma fato sobre a corporação. 4. O último, Fiverr, é de uma corporação israelense com anúncios de "freelancers" de numerosos serviços. Nele não há venda direta de plays, entretanto há uma área de "serviços de Spotify" em que pessoas cobram pra adicionar músicas em playlists.
Nenhum dos blogs respondeu às dúvidas enviadas por e-mail sobre o seu funcionamento. O G1 falou com pessoas que tiveram contato com esse mercado de obter plays. Spotify, apontando pra um dos serviços de inflar contagem. Ele explica que os serviços tentam investigar grandes transformações. Se você tem 200 plays e compra mais mil, o número quintuplicado de repente poderá ser identificado.
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